quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Política: teoria e prática



A política teve origem na Grécia Antiga, quando iniciaram as organizações “cidade-estados”. Chamou-se “polis” e em latim “politicus”. 

Segundo o filósofo grego Aristóteles (384 A.C-322 A.C), “o homem é um animal político e o ser humano é incapaz de viver isolado dos demais”. Daí, a necessidade de promover associações e o próprio Estado.

O conceito de política é abrangente e caracterizado pela coletividade. Não é possível praticá-lo sem a participação coletiva. É importante os representantes públicos serem conhecedores da teoria política para promover o bem-estar público. Tal bem-estar não depende apenas daquele responsável pela sua promoção, mas também dos demais envolvidos no processo: a população.

Alguns critérios deveriam nortear a escolha através dos eleitores, ética, conhecimento do candidato (carreira profissional, formação, objetivos) situação do município. Os escolhidos para serem representantes serão os incumbidos para desenvolver e aplicar as políticas públicas. Usarão os recursos oriundos dos impostos pagos pelos munícipes.


É lamentável que determinados critérios empregados para a escolha de um candidato sejam equivocados. Por isso, pessoas sem a mínima condição ética e intelectual tornam-se “representantes”. Inúmeras situações prejudiciais ao município e à comunidade ocorrem em razão disso.


Aproxima-se mais uma eleição e pode-se analisar o que aconteceu recentemente em Gravataí. A prefeita foi eleita de forma democrática e antes de cumprir o mandato foi cassada. Os vereadores que votaram pela cassação desrespeitaram a democracia e a coletividade. Nortearam-se por uma legislação retrógrada, como muitas existentes em nosso país, e contrariaram a opção de 70 mil eleitores.


A ausência de ética, na atitude de alguns vereadores, prevaleceu. Comportamentos demagogos também emergiram, pois alguns indivíduos, que eram contra a cassação, hoje governam ao lado dos que desconsideraram a opção da comunidade. 


Erroneamente, muitos políticos de Gravataí, que deveriam ser autores, são atores.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Reflexão histórica e coincidência


Ao se aproximar o final do ano de 2011 passei a fazer uma reflexão em vários momentos históricos a partir da existência do calendário com o foco no que decorreu no final do ano. Era Dezembro a primeira reflexão foi à conotação da pronúncia dez com início da palavra dezembro. A partir daí pesquisei a origem do primeiro calendário sendo ele composto de dez meses por ano. Conclusão antigamente o mês de dezembro era o último mês do calendário criado por Rômulo na Roma antiga.
Meu devaneio histórico continuou, e procurei saber como surgiu os doze meses do calendário atual. Descobri que no início os nomes dos meses do ano eram na maioria em homenagem aos deuses. Mês de março era o primeiro mês do ano em homenagem aos deuses da guerra (Martius). Assim foi desenvolvendo os nomes dos meses do ano, fevereiro foi homenagem a purificação que vem da palavra latina februarium. Usado em Roma no século VIII a. C . O sucessor de Rômulo passou o ano para doze meses sendo janeiro o primeiro mês do ano em homenagem a Jonus deus romano com “duas faces” era um “porteiro celestial”, por isso o mês de janeiro representa a entrada do ano.
Após algumas descobertas referentes ao calendário minha mente voltou a refletir aos quatro últimos meses do ano dos quais não havia nenhuma homenagem aos deuses, mas que há datas significativas setembro comemora-se a Independência do Brasil e 20 de setembro a Revolução Farroupilha, Outubro homenageia-se a padroeira do Brasil e Dia das Crianças, novembro Proclamação da República e dezembro a celebração do Natal.  Continuei a reflexão com referência ao ano de 2011, lembrei outra data importante 15 de outubro de 1827 quando Dom Pedro I por decreto homenageou a educadora Santa Tereza de Ávila e ainda em 1963 através de decreto passou a ser feriado escolar o dia 15 de outubro. Ainda continuava a reflexão sobre a história do ano de 2011 lembrei-me das férias dos alunos, dos professores, e de um outro fato recente que veio mudar o conceito histórico da cidade de Gravataí no Rio Grande do Sul que foi  a cassação da prefeita também professora no dia 15 de outubro de 2011. Por coincidência foi arrebatada do cargo exatamente no Dia do Professor. Por uma vereadora professora e mais três vereadores sem ética política. Ainda em Dezembro de 2011 mais fatos históricos uma vereadora professora foi traída por políticos sem confiança por não ter comprido o acordo assinado, porque quando assinamos um documento é a comprovação do ato cumprido, mas uma vez aqui no Rio Grande do Sul cidade de Gravataí foi impedida de uma professora exercer um cargo público, porque infelizmente a sede de poder é além da ética de muitos políticos.
Foram algumas reflexões históricas feita em 2011. E você leitor o que refletiu?