sábado, 31 de julho de 2010

A discriminação das mulheres: quem foram os culpados?


As mulheres, o que querem?
A Bíblia o que diz?
O pecado, o paraíso.
A mulher foi “condenada”, por amor a Adão, sem ter perdão.

Nos dias atuais, a mulher ainda é considerada traidora por ter induzido ao pecado no mundo.
E ser condenada em dar a luz a seus filhos com dor.

Por ter dado amor a seu companheiro, por determinação do dito Deus, não conseguiu ser feliz, tudo isso é bíblico, dentro da interpretação de acordo com a razão e a emoção de cada um.

A mulher, a bruxa, o conceito, disso, por exercer a medicina, por ser proibida pela ciência, por ser linda, atraente aos homens, por sua beleza, por oferecer prazer.

O conceito de amar a humanidade, a mulher foi condenada a chegar ao dito céu, mas tudo que a mulher queria, era uma nação mais feliz sem discriminação.

Na idade média foi onde mais ocorreu a discriminação com as mulheres, mas historicamente, elas venceram mesmo indo para a fogueira.

Com a idade moderna, o iluminismo, a revolução francesa, e os direitos civis, as mulheres continuaram a lutar para serem felizes.

Na idade contemporânea, foi na América do Norte, em New York, que se formalizou o marco de lutas históricas do dia internacional da mulher.

As operárias de uma fábrica de tecidos fizeram a diferença no mundo com referencia a discriminação. (8 de março de1857)

Seus pleitos ficaram na história, portanto, constituíram as mudanças da compreensão entre homens e mulheres da discriminação na maioria das nações.

Na cidade de Gravataí, não foi muito diferente a discriminação, mas a história de luta de uma mulher, fez a diferença, ficando na mente de muita gente, a salvação, quando um homem estava afundando o barco que navegava, e não tinha direção.

Foi uma mulher que assumiu o leme e salvou a tripulação que estava aflita, falo da Prefeita Municipal Rita Sanco.
Parabéns por estar salvando nossa cidade, trazendo pessoas de bem e afastando as do mal.


A origem histórica da erva-mate e do chimarrão

O chimarrão era o adjetivo usado para indicar o escravo ou o gado que fugia para o mato e vivia solto (negro chimarrão, gado chimarrão), é uma palavra espanhola, “cimarrón”, para designar os animais domésticos que se tornavam selvagens e a plantas silvestres. Com o tempo o termo, passou a especificar o mate que era tomado natural, isto é, apenas com água quente ou fria (dependendo da região) sobre a erva mate pura, ainda verde sem ser torrada no início da descoberta da erva-mate, pelos brancos europeus, assim passou do adjetivo chimarrão para substantivo.

A origem da bebida erva-mate (chimarrão) está ligada aos hábitos dos índios Guaranis.Os locais que mais havia erva-mate eram nas proximidades dos rios Uruguai, Paraná e Paraguai, onde se propagava através dos pássaros de forma natural para as regiões missioneiras do Rio Grande do Sul e Argentina.

O primeiro contato com a erva-mate pelo homem branco foi por volta de 1554, pelo espanhol Domingos Martinez, quando o mesmo, deparou com uma tribo de índios Guaranis com muito vigor e saúde. O espanhol observou, que esses índios bebiam frequentemente da bebida erva-mate “caá” dentro de um porongo “caiguá” através de um caninho de taquara. O espanhol tomou da bebida junto com os soldados e obteve sucesso positivo, que o incentivou a levar a erva para Assunção onde estava imigrado o espanhol Domingos Martinez para presentear seus amigos e parentes. A erva não era produzida no Paraguai e com a aceitação da bebida pelos espanhóis, os mesmos passaram a usar os índios como escravos para transportar a erva-mate para Assunção, tendo com isso, uma fonte lucrativa no Paraguai, pois a erva-mate era transportada sem nenhum custo.

A igreja católica nesta época foi contra o uso da erva-mate porque a bebida era considerada sagrada pelos índios, principalmente pelos pajés e feiticeiros das tribos. Também nessa época era o auge de santa inquisição e a igreja não podia permitir que seus seguidores cristãos usassem uma bebida dita sagrada. Portanto, os religiosos aplicaram a pena de excomunhão a todos os cristãos que usassem a erva-mate.

Um frade dominicano chamou a atenção da igreja, que chamava de “erva do diabo” a erva-mate, pois era “afrodisíaca”, fazendo com que os cristãos desrespeitassem a castidade e tal fato demonstrou ainda mais o interesse pela erva-mate, para buscar melhor desempenho sexual.

No século XVII, com a chegada às missões dos jesuítas da companhia de Jesus, chefiada por Inácio de Loiola, percebeu que poderia melhorar a difusão da “erva do diabo” e tirar melhor proveito passando a produzir a erva-mate com melhor técnica.

A erva-mate foi um dos mais importantes produtos econômicos da historia do Paraná, e no Rio Grande do Sul os jesuítas deram um grande impulso, tanto em técnica de beneficiamento, armazenagem e desenvolvimento do cultivo da erva. A partir desse momento, a erva-mate pode ser atribuída como um dos produtos mais importantes na economia da região sul, sendo no Rio Grande do Sul a influência diretamente no tradicionalismo do gaúcho.

O objetivo principal do texto é demonstrar o contexto histórico da erva-mate e do chimarrão.                           



114 anos sem mudanças de fato

   A mudança da Monarquia para República no Brasil, de fato não mudou, só ocorreu mudança no sistema de governo, porque Marechal Deodoro, pertencia à mesma oligarquia, com os mesmos interesses econômicos e políticos, com o mesmo comprometimento social. A partir daí podemos avaliar, quais foram os presidentes que assumiram o governo do país e suas condições econômicas. A partir das formações acadêmicas, é possível fazermos uma avaliação do contexto dos governantes e com quem os presidentes da republica estariam comprometidos, principalmente até o século XX, sendo que o ensino, principalmente o acadêmico, era um privilégio dos bem aventurados economicamente, ou seja, a elite do país.
   Foram 114 anos onde todos os presidentes da república, possuíam formação acadêmica. No período de 1889 a 1985, dos 34 presidentes, 16 tinham formação em direito e eram civis, 12 eram militares, um formado no curso de letras e outro era médico, essas foram às graduações que os presidentes possuíram. De 1985 a 2003, onde já ocorria à democratização do país, os presidentes tinham as formações de escritor, ciências econômicas e sociologia. A partir daí inicia-se um novo período da história no mundo, o primeiro presidente da republica do Brasil, sem possuir curso acadêmico.
   Foi a partir daí que tivemos um presidente, voltado para os excluídos, porque certamente sabe o quanto foi difícil, não ter direito ao ensino, a alimentação e moradia, porque só sabe quem passou pelas dificuldades. Portanto teorizar é importante, fazer acontecer o que é teorizado, precisa ter vontade e muitas vezes é necessário, já ter passado pelo conceito empírico antes da teoria. Lula com certeza teve o desejo de possuir um curso acadêmico e não foi possível. Por isso ele entende o anseio do povo brasileiro, enquanto, os demais não souberam entender as necessidades da classe trabalhadora, dos excluídos, porque nunca passaram por dificuldades semelhantes e pertenciam a uma determinada oligarquia, ou seja, a minoria da população.
   Através de seus discursos demagogos, sem que o povo entendesse, essa elite, não promovia o ensino no país, principalmente a nível superior, para que a maioria do povo não tivesse a política para lutar pelos seus direitos.
   Lula é o exemplo do século XXI, porque tem o olhar para a maioria do povo, de onde ele veio, por isso pela primeira vez, desde a ocupação do Brasil, os excluídos estão sendo inseridos no processo político, social e econômico do país. Portanto é preciso analisar o passado de alguém antes, de dar poder a ele, porque ele pode ser ingrato e não lhe representar como havia prometido, justificando que você é quem não compreendeu o seu discurso.