terça-feira, 14 de setembro de 2010

Revolução Farroupilha após 102 anos


A Revolução Farroupilha foi um movimento da burguesia pastoril gaúcha, que estava sendo ameaçada pelo centralismo do império, que não tinha foco para o Rio Grande do Sul, por isso, os estancieiros gaúchos se rebelaram e os mais radicais pensavam em uma República independente, com isso resistiram por mais de dez anos lutando contra o império. Mas havia falta de consciência das causas da luta Farroupilha entre a maioria da população, principalmente os mais excluídos da sociedade.

Ainda tinha outra parte da sociedade que ficava neutra aos movimentos. De acordo com as conjunturas da origem e contra os farroupilhas.

Os alemães colonos, que tinham vindo para o Rio Grande do Sul, a partir de 1824 para São Leopoldo, que trataram de ficar ao lado do Império participando da expulsão dos farrapos da cidade de Porto Alegre.

A rigor os Farroupilhas prosperavam na região da campanha. O significado disso foi a divisão dentro da própria burguesia, principalmente os comerciantes e a classe média urbana e os pequenos proprietários familiares.

Os negros escravos também ficaram ao lado dos Farroupilhas em troca de alforria. O grosso dos farroupilhas se compôs de peões agregados das estâncias, ou aventureiros uruguaios atraídos pela possibilidade de saque.

Enfim a Revolução Farroupilha de 1835 a 1845 não havia patriotismo tudo era por questões políticas, econômicas e sem organizações objetiva dos métodos econômicos entre os próprios Farroupilhas.

Ao passar 102 anos da Revolução Farroupilha um grupo de estudantes do Colégio Júlio de Castilhos mudou o conceito e exaltou a Revolução Farroupilha como uma lavanca do patriotismo baseado no fogo simbólico da pira da pátria.

Com o final da segunda Guerra Mundial o mundo adotou o modismo dos Estados Unidos, com isso a cultura regional, passou a perder as esperanças de resgatar a cultura Rio Grandense, de 1937 a 1945, quando foi perdido o maior símbolo do estado que é a bandeira.

Em 1937 foram queimadas 21 bandeiras de todos os estados da federação em praça pública, com isso o Rio Grande do Sul não tinha uma cultura que identificasse o gaúcho.

Entre os estudantes do Colégio Júlio de Castilhos oito se destacaram entre eles o líder Paixão Corte entre outra iniciativa em busca da tradição regional.

Em um determinado bar Paixão Corte observou, que havia uma bandeira do Rio Grande do Sul servindo de cortina a partir daí Cortes aproveitou a Pira da Pátria, que se encontrava no parque Farroupilha e o grupo dos oito estudantes todos pilchados e a cavalo acenderam uma tocha em um cabo de vassoura com pano e querosene. O grupo ao sair do local gritou “Viva a tradição gaúcha, viva a Revolução Farroupilha, viva o Brasil” E o fogo da pira da pátria foi aceso no saguão do Colégio Júlio de Castilhos. A partir daí acende-se um novo tempo para o Rio Grande do Sul, portanto a chama criola surgiu após 102 anos da Revolução Farroupilha, e os CTGs, o qual foi fundado o primeiro deles em 1948, e a partir daí atualmente há mais de 1. 700 em todo o país.

Aqui na cidade de Gravataí, Rio Grande do Sul a tradição é dado ênfase por parte da administração municipal através de convênios com os CTGs. No dia 12 de setembro aproveitando o ensejo da semana farroupilha a prefeita Rita Sanco assinou um convênio com os CTGs Galpão para todos inserindo crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade em oficinas administrados pelos CTGs.Um dos primeiros convênios foi feito com o CTG Pialo da Saudade. Viva os nossos CTGs. Parabéns prefeita por mais uma inclusão social. Um abraço a todos os patrões e as patroas.


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