quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Zumbi e a Lei 10639/2003

Zumbi 

            A lei 10639 de 2003 inclui 20 de novembro como feriado do Dia da Consciência Negra, além de estabelecer o ensino da cultura afro-brasileira, que trata da história, cultura e luta dos negros no Brasil.
            Esta lei é ótima, após um século da “abolição da escravatura”, mas há professores qualificados para esta matéria? Se existe, onde se qualificaram? Nas graduações dos cursos da chamadas Humanas antes de 2003 não havia disciplinas exclusivamente dedicadas ao tema.
            Vamos a partir da suposição de que haja colegas qualificados para ministrar as disciplinas que lei 10639/2003 impõe. O difícil é quebrar os paradigmas colocados em nossas entranhas, com as piadas e comentários de cunho racista que se ouvem ainda nos dias de hoje.
            Com outras etnias nem se menciona a cor da pele, e as “brincadeiras” humilhantes ainda são sempre com os negros. A partir da Lei implantada é necessária a conscientização dos professores, e que eles próprios modifiquem seus paradigmas, estes que são de hábitos de humilhação.
            Também é necessário que saibamos em que condições os escravos negros foram trazidos para o Brasil. Todos sabem que vieram do continente africano, mas poucos sabem que eles eram capturados em diversas regiões da África, com inúmeras diferenças em suas línguas, costumes e crenças, que somente eram iguais na cor da pele. São fatores que davam tranquilidade aos senhores de escravos, porque dificilmente os cativos conseguiam se organizar nos primeiros anos de escravidão no Brasil.
            Quando os negros chegavam à terra onde seria mantidos como escravos, ao descer do navio eram vendidos para seus senhores; preferencialmente um de cada região africana eram amarrados uns aos outros e eram levados para as fazendas. Mas com o decorrer do tempo eles puderam organizar os quilombos, para acolher aos que conseguiam fugir. O Quilombo dos Palmares foi o mais organizado, chegando a ter trinta mil pessoas em seu conjunto. Por um século esta organização foi mantida, até 20 de novembro de 1695, com a morte de Zumbi. Muitos outros quilombos continuaram no Brasil.
            Em 1888 veio a abolição da escravatura, quando, então, os ex-escravos deixaram de ser mercadoria e passaram a ser humanos; por outro lado, humanos sem família, sem casa, sem rumo, sem nada. E agora, negros, o que fazer? Sem profissão, os imigrantes italianos e alemães chegando ao país para substituí-los. Nessa época, passaram a se estabelecer nos morros, principalmente no Rio de Janeiro e Bahia, além de outras localidades periféricas às cidades. Vagavam sem destino, eram analfabetos, e por várias gerações foram discriminados. Não foram preparados para serem livres com dignidade. Os governantes preferiram dar emprego aos imigrantes do que investir nos negros recém-libertos da escravidão.
            Por século manteve-se a ideia da cor negra como “diferente”, “inferior”. Hoje, a consciência que queremos em nosso século é da igualdade social independente da cor da pele.


História das Câmaras Municipais

Camara Municipal São Vicente/SP

                A primeira Câmara de Vereadores surgiu em 1532 em São Vicente, atual Estado de São Paulo, ainda Brasil colônia.
                As Câmaras de Vereadores nesta época administravam os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Com a independência do Brasil, em 1824, as Câmaras de Vereadores passaram a ter como presidente o vereador mais votado no pleito. A partir da República as Câmaras municipais são dissolvidas e um Conselho de Intendência, nomeado pelos Governadores, passam a ter o poder administrativo das cidades.
                Em 1905 é criado um Intendente, também indicado pelos Governadores, que permanece até 1930. A partir daí são criadas as Prefeituras Municipais, que terão atribuições executivas dos municípios e as Câmaras passam a ter o poder legislativo.
                 No Estado novo, entre 1037 e 1945, as Câmaras de Vereadores foram fechadas por Getúlio no período da ditadura, onde os municípios ficaram sem o legislativo, ou seja, se extinguiu a figura do vereador. Com a saída de Getúlio do poder, e com a nova Constituição de 1946, reaparecem as Câmaras novamente.
                Na cidade de Gravataí, no Rio Grande do Sul, a primeira Câmara de Vereadores deu-se em 1880, quando essa localidade se tornou independente de Porto Alegre.
                A partir da criação da Câmara, Gravataí passa a ser administrada pelo presidente do legislativo até a Proclamação da República. Após 1890 e até 1930, Gravataí passou a ser administrada por Intendentes conforme o restante dos municípios brasileiros. Entre 1931 e 1951, a cidade era administrada pela figura do Prefeito, o qual era indicado pelo Governador. Não podemos esquecer que a Câmara de Gravataí foi criada ainda no tempo da monarquia, quando o país era governado por um Rei.
                Em 1952 é eleito o primeiro Prefeito de Gravataí através do voto direto, tendo sido o Sr. José Linck. Em Gravataí, desde sua emancipação até 2008, todos os administradores foram homens.
                Em 2009, assume, com quase 60% dos votos válidos, a primeira mulher na administração do executivo da cidade, a Professora Rita Sanco, com o objetivo claro do que queria para Gravataí. Por outro lado, a Prefeita não aceitou algumas propostas de vereadores para fazer parte da administração do executivo porque entendia que os quais não inspiravam confiança.
                A Câmara obteve como dispositivo um decreto-lei, criado pelo então presidente Castelo Branco, em 27 de fevereiro de 1967, período da ditadura militar. (Cabe ressaltar que o presidente teve seu mandato prorrogado, oportunizando a edição deste decreto-lei 201/1967), que diz o decreto-lei 201: “Dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores, e dá outras providências”. “Art. 4º. São infrações político-administrativas sujeito ao julgamento pela Câmara de Vereadores e sancionados com cassação do mandato”.
                Senhores leitores. O motivo de escrever este trabalho é dar um foco nas interpretações da história, dos diversos períodos em que vivemos. Este decreto-lei do qual respaldou os vereadores para a cassar a Prefeita de Gravataí, como já vimos, era um período de ditadura. O mais deplorável é a clareza, quando menciona aos vereadores julgar e cassar o mando do Prefeito, porque este decreto-lei foi editado desta forma, pois a ditadura era administrada pela minoria.
                Senhores vereadores, nós estamos em um período democrático, chegar ao poder através de um golpe é lamentável. Com certeza ficará na história dos Prefeitos, sendo que a história não pode ser parcial: em 15 de outubro de 2011, a Prefeita Rita Sanco sofreu o Golpe da Cassação,

sábado, 5 de novembro de 2011

poesias

                                Despedida.
Os olhos ficam cheios de lágrimas,disfarçamos com um sorriso,a emoção toma conto do coração  e nada justifica uma despedida.Colhemos as palavras mais bonitas,mas nada justifica uma despedida.O coração fica sensível,chora uma lágrima sem sintir vendo tudo invisivel,o pensamento divaga perdemos  a esperança da vida,porque nâo entendemos a despedida.Porque um grande amor resulta em dor  sem" remédio" que não vai ser esquecida a despedida.

domingo, 18 de setembro de 2011

Sete de Setembro

A independência do Brasil se deu por interesses externos, principalmente por parte da Inglaterra. Com a volta de Dom João VI para Portugal os tratados poderiam ser desfeitos, porque Portugal precisaria continuar extraindo as riquezas da colônia brasileira. Já que a Corte havia voltado, não eram mais necessários os acordos econômicos – os quais existiam em maior número com a Inglaterra.

A partir de então, investiu-se na independência do Brasil, mas não por consciência da população da então colônia portuguesa, mas por ação das elites, principalmente a associada aos Estados Unidos. Por seu lado, a Inglaterra via no Brasil independente um novo mercado assegurado para seus produtos industrializados.

O Brasil saiu, assim, da posição de subordinado político de Portugal para entrar na situação de dependência econômica em relação à Inglaterra. Não foi sem pressão inglesa que a metrópole reconheceu a independência de sua mais importante colônia do passado. A Corte portuguesa exigiu, no final das contas, grandes somas em dinheiro, as quais a nova nação teve de conseguir através de empréstimos junto aos ingleses. Os privilégios, portanto, continuaram sendo os mesmos, e desde a vinda da Família Real portuguesa para o Brasil – momento da abertura dos portos brasileiros para os produtos europeus. O país recém-nascido assumia, nesse momento, boa parte das dívidas de sua antiga colônia, e permanecia refém dos acordos comerciais com a Inglaterra.

A Independência do nosso país se deu sem a participação do povo; foi uma negociação de interesses entre as elites diplomáticas. Negociação esta que favoreceu a uma minoria da população brasileira.

Se observarmos, a escravidão continua por mais sessenta anos, a miséria continuou, a dívida aumenta, o ensino ainda era só para as elites. Penso que a independência de um país só ocorre quando há autonomia política e econômica, com foco na inclusão social e com participação popular – o que só ocorreria no final do século XX.

Portanto, a data de 7 de setembro de 1822 foi apenas o início de uma trajetória que levou quase dois séculos para se efetivar, quando o Brasil passou a ser reconhecido pelo seu desenvolvimento político e econômico entre diversos países dos cinco continentes.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Escrevo.

Escrevo  para fugir, quando não posso agir
Escrevo para dizer quem sou e onde vou
Escrevo para esquecer o passado e buscar o futuro
Escrevo para dizer o que penso, 
para ser absolvido dos erros que não cometi

domingo, 21 de agosto de 2011

A importância da leitura e da escrita



Há mais ou menos 4000 anos antes de Cristo, na Soméria, onde hoje são localizados Irã e Iraque, nasceu a escrita. Os primeiros registros encontrados foram feitos em tabletes de barro. Com o passar do tempo, eles foram feitos em pele de animais, madeira e metal. O conhecido papiro foi criado posteriormente. Suas mudanças deram origem ao papel que conhecemos atualmente.
No Brasil, o aparecimento dos primeiros livros ocorreram por volta do Século XIX com a chegada da família real portuguesa. A perseguição do comandante francês Napoleão Bonaparte ocasionou a vinda da citada família. Tal evento provocou algumas mudanças no país. Havia a necessidade de formar uma elite intelectualizada e atender à necessidade da família real, por isso as primeiras obras publicadas (livros) foram trazidas pelos portugueses. O Brasil era uma colônia e a promoção da leitura e da escrita auxiliariam na administração do país para modificar essa realidade.
Deve-se relatar que o acesso à leitura e à escrita nesse período não era para todas as pessoas, como em nossos dias. O direito restringia-se ao grupo da sociedade detentor do poder econômico. É possível afirmar que tais conhecimentos, leitura e escrita, eram diferenciais utilizados em nome da “superioridade da raça”. Ambas, em diversos períodos da História, foram empregadas como recursos para atingir determinados objetivos econômicos e políticos.
O leitor tem sua individualidade, sua história e sua ideologia assim como o escritor. Qualquer texto é esse conjunto singular, exteriorizado e documentado, influenciado por características da época em que foi escrito. É importante que quaisquer textos cumpram seu papel de promover reflexão e não alienação.
A popularização da leitura e da escrita, atualmente, diminui a distância que existe entre as classes sociais? Utilizadas como critérios diferenciadores, no mercado de trabalho, estabelece relações de poder em que há os subjugantes e os subjugados, pois como foi antigamente, apesar de ser um direito e da popularização, ainda são utilizadas para manipular as pessoas.
Aos defensores da leitura e escrita como recursos de libertação do ser humano, deve-se compreender o papel primordial das criações e a necessidade de reflexão do que se lê.
Agradeço a equipe deste conceituado jornal pelo espaço dado aos meus artigos e aos leitores que os apreciam.

sábado, 13 de agosto de 2011

Teu corpo

Sonho com teu corpo,de estar ao lado. Fico no delírio da emoção, reclamo sem razão, sinto a metamorfose da mudança para buscar em ti a confiança. Amor é a esperança da realidade dos sonhos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Conhecimento formal e valores


As crianças copiam o que os adultos fazem, por isso, antes de freqüentarem a escola, aprendem. São conhecimentos adquiridos anteriormente à fase escolar. Quando é iniciado o ensino formal, o que conhecemos na escola, este distancia-se um pouco da educação dos valores, pois são conteúdos que compõem um programa escolar, às vezes, desvinculados da formação ética da criança.
Tal fato gera equívocos. Pais confundem-se sobre o papel dos profissionais envolvidos no processo. Acham que estes devem ensinar valores e informar também. Valores e conteúdos são diferentes. É possível os discentes terem conhecimento intelectual e serem desrespeitosos, ou seja, há o desconhecimento dos valores. O ensino destes deve ser papel da família auxiliando no trabalho da escola.
A educação de qualidade é importante, porém diversos fatores devem ser observados para que ela seja alcançada. Primeiramente, compreender que todas pessoas têm algo a ensinar e quem são os responsáveis pela promoção do aprendizado. Não é correto transferir a educação de informações (conteúdos) e de valores somente para a escola. Qual, então, seria a responsabilidade das famílias na formação das crianças e jovens?
O aprendizado de uma criança ou jovem é um processo que requer o comprometimento das pessoas interessadas. A responsabilidade dos envolvidos faz-se necessária. Famílias, profissionais e o público alvo. Sendo a escola um espaço para promoção do conhecimento, a família pode e deve promover a educação dos valores - um conhecimento cada vez mais exigido nas grandes empresas, ou seja, no mercado de trabalho.
O entendimento da complexidade que caracteriza essa problemática e prováveis soluções serviriam para diminuir (não solucionar) os eventos violentos contra pais e professores tão comuns em nossa realidade. Além disso, a construção coletiva de ações visando a promoção do aprendizado , em sua amplitude, é de grande valia para a formação de um ser humano pleno, não apenas “pela metade”.


domingo, 26 de junho de 2011

Passear, pensar, viver sem saber, não lembrar do lugar. Gritar sem propagar, não ver o que se passa, só a imaginação e a dor deixada por um amor. Um AMOR que foi sem direção. Portanto, não posso seguir mas continuar a amar, sim, eu posso.                                          

domingo, 12 de junho de 2011

A origem dos CTGs no Rio Grande do Sul e na cidade de Gravataí

O primeiro CTG do Rio Grande do Sul foi o 35 CTG, fundado em 1948, a partir dos estudantes do Colégio Júlio de Castilhos.
Além de criar uma tradição gaúcha, era preciso desenvolver a cultura rio-grandense. Foi dentro deste espírito que nasceu a Ronda Crioula, estendendo-se do dia sete ao dia vinte de setembro, aproveitando a “Semana da Pátria”, e fazendo o “Fogo Simbólico da Pátria” se transformar em “Chama Crioula”, como símbolo da união indissolúvel do Rio Grande à Pátria.
Paixão Cortes, um dos líderes do movimento, foi convidado para montar guarda de gaúchos pilchados em honra ao herói farrapo David Canabarro, porque seriam trazidos os restos mortais do herói de Santana do Livramento para Porto Alegre.
Paixão Cortes, então, reuniu um piquete de oito gaúchos, e no dia cinco de setembro de 1947 prestaram a homenagem a Canabarro. Este piquete é conhecido como “Grupo dos Oito”, o qual foi a semente que levou à criação do primeiro CTG rio-grandense.
Em 24 de abril de 1948, começou-se a realizar conferências, grupos de estudos, já com o CTG constituído em movimento. As atividades se dariam no auditório da FARSul.
O 43º Congresso Tradicionalista Gaúcho reconheceu todos os fundadores do 35 CTG como pioneiros do Tradicionalismo organizado. Paixão Cortes foi o primeiro patrão de honra e o patrão oficial foi Antônio Cândido da Silva Neto, sendo Glaucus Saraiva patrão quando da fundação.
Antônio Fagundes assumiu em 1956 a patronagem do 35 CTG, com apenas 21 anos de idade. O nome deste Centro de Tradições foi escolhido em homenagem à Revolução Farroupilha, que teve seu início em 1835. A entidade se destacou pelo modelo organizativo do desenvolvimento tradicionalista, até porque outras entidades possivelmente já existissem, mas não para propagar o Rio Grande do Sul como cultura. Por isso o 35 CTG é considerado o pioneiro a levar o tradicionalismo do Rio Grande além das fronteiras. Portanto, a tradição gaúcha dos CTGs se tornou um marco histórico do século XX no Rio Grande do Sul como a principal cultura do estado.
                                                                                           

sábado, 9 de abril de 2011

A minha felicidade depende da sua?

Um estudo realizado pelo pesquisador Michael da Universidade de Maryland, provou que a depressão afeta, negativamente, todo organismo humano e aumenta o risco das pessoas desenvolverem doenças cardiovasculares. Já o riso, combate o estresse e tira o estado negativo presente na mente. O mesmo ocorre com a prática de atividades físicas.

Ao sorrir, demonstramos estar satisfeitos, felizes. Vários fatores determinam o estado de felicidade das pessoas: sucesso nas relações pessoais, carreiras profissionais bem sucedidas, estabilidade financeira, equilíbrio espiritual, atingir um objetivo buscado. Mas o mais relevante fator, talvez, seja como lidamos com as adversidades da vida.

Para algumas pessoas, ser feliz está relacionado a promover felicidade. Há quem entenda que é um estado emocional individual que não está relacionado a outras pessoas. Atualmente, refletir sobre ser feliz e felicidade possuem significados que variam pois a singularidade ,que caracteriza as necessidades do ser humano, interfere diretamente na construção deles. Faz-se, então, o questionamento: o que é necessário, realmente, para nos sentirmos felizes?

É provável que se sentir feliz, permanentemente, não é possível. As situações problemáticas, que ocorrem na vida das pessoas, e as dificuldades de resolvê-las provocam insatisfações emocionais. É importante sabermos o que nos faz feliz para vivermos, verdadeiramente, bem. Independente do que está convencionado pelo senso comum sobre tal questão.

Particularmente penso que, para nos sentirmos felizes, precisamos de equilíbrio emocional , capacidade de resolver as situações inusitadas e ver felizes as pessoas com quem convivemos.

Enfim, é possível afirmar que não existe uma “receita” para nos sentirmos felizes. Para promover ou aumentar ,em si ou com quem convivemos, sentimento de satisfação e qualidade de vida, é necessário buscar ou ter auto conhecimento

terça-feira, 15 de março de 2011

Os Marcos Históricos da cidade de Gravataí - Rio Grande do Sul

O estudo da História é um recurso que promove reflexão em busca do passado para compreender o presente e projetar o futuro.

É possível analisar a evolução de uma cidade, de um estado, de um país a até de um continente se soubermos a sua história. Os relatos históricos são subsídios para se compreender os processos políticos, econômicos e sociais de uma determinada sociedade e as suas crises.

Em Gravataí, pode- se citar fatos relevantes que modificaram as vidas das pessoas que compunham a população do município. Em 1763, mais ou menos, iniciou o processo de formação da população gravataiense. A emancipação do município ocorreu em 1880. Mesmo ano da instalação da primeira Câmara de Vereadores. Foi implantada a iluminação pública, em 1932, pelo prefeito José Loureiro da Silva. Em janeiro de 1997, a gestão pública do município ficou sob a responsabilidade da sigla partidária PT (Partido dos Trabalhadores). É necessário lembrar que tal acontecimento modificou o sistema oligárquico que caracterizou o município. Esta mudança levou 117 anos para acontecer. Em 14 de março do mesmo ano (1997), foi anunciada a construção da montadora de automóveis “General Motors”.

Fundada em Detroit (Estados Unidos) no ano de 1908, a segunda maior montadora do mundo instalou sua primeira filial no Brasil em 1930. Gerando cerca de 250 mil empregos, foi líder em vendas de 1931 a 2007. Produz automóveis e em 34 países. Cento e quarenta países comercializam sua produção.

Apesar da crise recente da “ General Motors” ,nos Estados Unidos e Europa, no Brasil foi diferente. Foram anunciados 2 bilhões de reais em investimentos nas atividades das filiais brasileiras até 2012. Sendo que, a filial instalada em Gravataí, será ampliada.

Há quatorze anos, Gravataí é o município a ter a primeira montadora de automóveis do Rio Grande do Sul que é a segunda maior do mundo. Sabe-se que aumentaram os empregos e a renda.

Diante do exposto, é necessário conhecer o passado para que se possa refletir sobre a realidade atual da cidade. É um julgamento equivocado atribuir o crescimento de um município, estado ou país a apenas um fator isolado. No entanto, não se deve negar as mudanças provocadas por determinados acontecimentos, principalmente, se elas foram positivas e continuam contribuindo para o crescimento da cidade e bem-estar da população.



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Origem do Café

O café provém de Kaffa, na Abissínia. Atualmente, chamada Etiópia que é localizada no Continente Africano. Seguiu para a Europa ,mais precisamente Itália e em seguida para a Inglaterra .Em 1761, na cidade de Marselha foi instalado o primeiro estabelecimento que explorou a venda do café. A partir daí, espalhou-se por Lião e Paris.

Imigrantes trouxeram mudas de café para a Guiana Francesa, ocorrendo assim a chegada do café à América do Sul.

Em 1727, no Brasil (Pará), foi realizada a primeira plantação de café. As grandes plantações posteriores foram feitas no Rio de Janeiro nas matas da Tijuca. Então, estendeu-se para Angra dos Reis (Parati) até chegar em São Paulo por Ubatuba.

Rio de Janeiro passou a ser a porta de escoamento do produto e o centro financeiro da região.

Durante os séculos XVIII e XIX, não havia preservação do solo gerando, então, erosão intensa. Por isso as terras se esgotavam rapidamente em determinadas localidades. Outras regiões do Estado deveriam ser usadas para o seu plantio.Com isso, a cultura cafeeira continuava centralizando a monocultura em Campinas e Ribeirão Preto. Sendo o porto de Santos responsável pelo escoamento da produção exportada.

O café no Brasil foi o principal produto de sustentação político-econômica desde o século XVIII até o século XX. As mudanças políticas da Nova República (Era Vargas) , com início na crise de 1929 e culminância na Revolução de 1930, foram influenciadas pelo café pois os Estados Unidos deixou de importá-lo.Outros produtos passaram a ser cultivados e criou-se uma nova geografia político-econômica, principalmente, para os estados que compunham a região Sul onde o monopólio do “café com leite” foi desfeito. Neste período, o centro do poder político administrativo do país localizava-se m São Paulo e Minas Gerais.

Hoje, o café é uma das bebidas mais consumidas no mundo. Ele está presente em inúmeras situações e possui significados diversos de acordo com a cultura. Oferecido à visitas pelo anfitrião , em reunião de negócios ou apreciado por um grupo de amigos reunidos para um bate-papo. No Brasil, é cultivado há trezentos anos, sem perder a sua essência e popularidade.

Nosso país é o segundo maior consumidor de café do mundo, ficando em primeiro lugar Os Estados Unidos.

Eu não sou consumidor fiel de café. Acredito que tal hábito esteja relacionado aos aspectos familiar e afetivo, assim como o consumo do chimarrão. Não está entre as bebidas que mais gosto, porém acredito que tomar café promova aproximação entre as pessoas. Talvez, este seja um dos motivos de estar entre as bebidas mais consumidas e apreciadas no mundo.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Semana do Meio Ambiente

A poluição em um país aumenta proporcionalmente a sua economia. Em um bairro de classe média alta, produz-se mais lixo. São descartados mais materiais, por exemplo, plásticos, roupas, móveis, calçados, entulhos e outros. Isso “Alavanca” á economia, porque estas classes sociais repõem estes materiais.

Os materiais descartáveis precisam dar destino a eles e a coleta domiciliar do lixo não tem condições de absorver, e nem a coleta seletiva. Portanto as pessoas ficam sem alternativas paras livrar-se deste tipo de “lixo”. “Uma das alternativas seria chamar alguém ou, o próprio gerador do ‘lixo” retirando do seu meio e colocando em outro lugar, que não seja na frente de sua casa. Sem se preocupar com o destino do “lixo”. Porque se precisa livrar - se daqueles materiais para por outro novo no lugar.

Por isto é necessário elaborar projetos, que venha a contribuir com a população para os descartes do que esta em desuso.

A economia esta crescendo, e o “lixo” também, isto é ótimo, mas precisamos se preocupar com o meio ambiente, porque não há economia que resgate o que já foi perdido, não podemos voltar aos anos 70. Que os donos do poder diziam, que a fumaça das chaminés das fabricas eram o progresso. Sem olhar para a natureza.

Em 1972 ocorreu a primeira conferência do meio ambiente em Estocolmo na Suécia com 113 países participaram entre eles o Brasil. Em plena ditadura na América Latina. Naquela época defender a natureza era subversão. Outra conferência só ocorreu em 1992, também chamada pela UNO no Rio de Janeiro. Estas conferências são importantes, para traçar as diretrizes, mas as ações precisam ser feitas através dos locais de acordo com a produção do tipo de “lixo” produzido,assim como a economia de determinado municípios, mas sempre com foco de não mudar o “lixo” somente de lugar, e se possível reaproveitar. Tendo como iniciativa as administrações publicas.

No município de Gravataí, Rio Grande do Sul há solução para o destino dos materiais descartáveis “lixo”. A prefeitura do município elaborou um projeto para dar opção à população descartar os materiais em desuso, isto são locais específicos denominados ECO PONTO sendo, que já há um local na cidade para estes fins. São contemplados os moradores da Morada do Vale, e Águas Claras. Segundo informações a Prefeitura pretende ter mais 6 locais, dito ECO PONTO.

O que é ECO PONTO? É um local, onde você coloca o que não precisa mais, em sua casa, não esta incluindo em nenhuma hipótese lixo orgânico. Posteriormente estes materiais são conduzidos para o destino adequados, ou reaproveitados. No ECO PONTO, os materiais são classificados de acordo com o tipo dos mesmos.

Estamos na semana do Meio Ambiente, é o momento de reflexão e de conscientização, mas também é preciso ações, porque a natureza esta pedindo socorro.



As pessoas não se entendem falam o que vem na mente.  Não se preocupam se algém sente,se agridem, defendem -se e o resultado é a dor,quando tudo passa retorna com mais amor.   Logo esquecem o passado voltam ao presente e não se entende. E pelos mesmos motivos já vividos se agride e o que era amor passa a ser dor. E o resultado é a separaçaõ,porque não tiramos lição do passado. E em muitas vezes ficamos procurando os culpados e  não assumimos os nosso atos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A história do Paraguai

O território onde é situado o Paraguai era habitado por índios. Por volta de 1530 começou a colonização espanhola.

O Paraguai tornou-se independente da Espanha em 1811. Em 1840 iniciou-se a industrialização que era subsidiada pelo governo, foi o primeiro país da America do Sul a ter uma ferrovia. Constituiu-se em um país com o governo apoiado pelas camadas populares.

Com a eliminação da escravidão e a redução do poder da igreja católica, são criadas as fazendas estatais e trabalhos comunitários, sendo que a metade da produção ficava com o estado. Também deu-se o inicio ao ensino que em pouco tempo erradicou o analfabetismo no país. Foram criados métodos próprios de produção agrícola, aumentando a sustentação interna do país, assim se excluindo o modelo britânico que dominava a maioria da América. A partir dessas ações o governo paraguaio tornou se um grande opositor aos países visinhos, Brasil, Argentina e Uruguai.

O governo mantinha o apoio popular com a organização de uma estrutura que elevava o nível de vida da população, reduziu a criminalidade quase zero, em uma sociedade que na época era de 80% de índios que passavam a ter os mesmos direitos civis da população branca.

O grande problema do Paraguai era o escoamento da produção industrial, que tinha que atravessar pelo rio da Prata que abrangia possessões dos territórios do Brasil, Uruguai e Argentina. Diante do problema foi criado um projeto, de expansão territorial, com possibilidade de saída para o mar com a produção de seu país. O projeto ia contra os interesses da Inglaterra, que por sua vez pressionou o Brasil, Argentina e Uruguai a declararem guerra ao Paraguai. Ofereceu aos países envolvidos, na guerra contra o Paraguai, vantagens econômicas e empréstimos ingleses caso impedissem a ascensão da economia paraguaia.

No inicio da guerra em 1865, as tropas paraguaias, resistiram e tiveram algumas vitórias, mas foram praticamente dizimadas pelo patrocínio dos ingleses. No final da guerra o Paraguai tinha perdido 80% de sua população.

O Paraguai foi o país da America do Sul que mais prosperou apartir de sua independência, sem se curvar ao modelo europeu, buscou alternativas internas para o país, em diversos setores da sociedade, na educação, na agricultura e com uso de técnicas próprias nos demais setores sem a necessidade de subsídios externos, tendo com isso quebrado os paradigmas, dos demais países da América que dependiam dos países europeus, principalmente da Inglaterra, para desenvolverem as questões internas. Essas ações eram contra os objetivos dos europeus que precisavam frear o crescimento do Paraguai e endividar Brasil, Argentina e Uruguai através de patrocínios a guerra.

Por isso ocorreu à guerra contra o Paraguai, onde três países se acovardaram e foram contra um país, na maioria índios sem tática de guerra. Portanto foi dizimado um povo, que estava prosperando e buscando a sua independência de fato.

É preciso saber mais deste país para não fazerem criticas infundadas com intenções pejorativas, citando o Paraguai, insinuando a falsidade a alguém. Esse país só tem esse olhar, exatamente porque tinha o objetivo de pensar com a sua própria cabeça, por isso, foi banido do cenário econômico e político por seus feitos de importância para o país, mas isso ocorre ainda nos dias atuais na sociedade que vivemos.


A conquista do voto pelas mulheres


O movimento pelo direito político das mulheres, no Brasil, iniciou no final da década de 1880 através de um grupo restrito. Mulheres graduadas em Direito, durante o sistema de governo monárquico,  tiveram dificuldades em exercer a advocacia. Isso levou algumas feministas a unirem-se na tentativa de transformar tal realidade. Em comum, tinham o desejo pela igualdade de direitos. Estas mulheres pertenciam a uma oligarquia porque a maioria das mulheres, nesta época, jamais poderiam ser graduadas  e compusessem a classe popular do país. Portanto, inicialmente, a luta pelo voto pertenceu somente às mulheres cultas de altas classes sociais que tinham acesso à escolaridade e participavam, de maneira limitada dos círculos políticos, ao lado dos maridos elitizados.
            A proclamação da República abriu a possibilidade de uma estrutura política mais democrática. Em 1927, no final da República velha, quando um grupo de mulheres se organizou, no estado do Rio Grande do Norte, conseguiram eleger Alzira Soriano a primeira prefeita brasileira. Realmente, um marco histórico na luta pela igualdade de direitos.
Por não ter sido constituído por lei o direito de voto às mulheres, a prefeita Alzira Soriano foi deposta do cargo pela comissão do poder do senado.
A partir da nova república com Getúlio Vargas ,em 1930, no poder, o código eleitoral de 1932 garantiu o direito de votos às mulheres. O direito, no entanto, restringiu-se às mulheres solteiras e viúvas, ou mulheres casadas com permissão dos maridos, sendo que as viúvas e solteiras teriam de comprovar rendas.
            Os avanços não foram suficientes para os grupos feministas da época que promoveram uma campanha para que o direito ao voto fosse sem restrições. Então, foi garantido no código eleitoral de 1932, o direito das mulheres a votar e serem votadas.
            Ao analisarmos tais fatos sobre as poucas participações das mulheres em espaços de poder, percebemos  que participavam de poucos movimentos políticos populares, eram ,na maioria analfabetas. Há pouco tempo foi modificada a legislação que torna o ato de votar um direito de todos os cidadãos, ou seja, um exercício de cidadania. Em 1933, elegeu-se a primeira deputada federal a Doutora Carlota de Queiroz e, somente em 1979, elegeu-se a primeira senadora do Brasil, Eunice Michiles. Em 1989 se candidata a primeira mulher à presidência da república pelo PN (Partido Nacional) a senhora Maria Pio de Abreu. Em 1995, a primeira governadora brasileira foi Roseane Sarney.
            No município de Gravataí foi eleita a primeira prefeita em 2008 a professora Rita Sanco. Foi preciso 78 anos para que as mulheres assumissem o centro do poder político com Dilma presidente. A história faz refletir e compreender as causas que levam a isso. Apesar das mudanças ocorridas neste processo lento e discriminatório que, muitas vezes, impedem as mulheres de estarem nos espaços de poder muito precisa ser buscado e mudado sobre essa problemática social.
            Lembre-se que Getúlio em 1937 fechou o congresso até 1945, homens e mulheres ficaram  uma década sem votar.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dói sofrer por saudade de um amor querido.E lembrar do dia que foi excluido.Dói a lembraça dos sonhos de estar juntos,e acabar tudo sem poder falar.Dói não ter enganado,dói arrepender-se por não ter feito.Dói ser sincero,e não convencer,dói ser  vítima e virar RÉU.