segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ensino de Jovens e Adultos (EJA)

                Alfabetizar-se significa adquirir o domínio das habilidades de ler e escrever, a partir daí o indivíduo passa a ser inserido no processo de igualdade com os demais.
                Atualmente há no Brasil a alfabetização de jovens e adultos (EJA) que é uma compensação para as pessoas que não tiveram oportunidades de ir à escola, quando eram crianças. Então, inicia uma forma de inclusão social permitindo que o indivíduo interprete sistematicamente, confronte informação e reivindique, através de suas próprias iniciativas, sem ser conduzido por outras cabeças ditas inteligentes. Estando consciente nesta busca, da inclusão social, passa a estabelecer outra relação com o mundo.
Não saber ler e escrever deixa o indivíduo em desvantagem às demais pessoas , pois limita as oportunidades profissionais  e até as relações pessoais.
                 É importante lembrar que é insuficiente dominar a leitura e a escrita , mas também é  preciso empregá-las para promover a expressão e  a comunicação.
                Os alunos da EJA quando decidem em regressar a escola já adquiriram vários conhecimentos fora da sala de aula. Muitos destes alunos até sabem ler, escrever e fazer cálculos. Entretanto, tem dificuldades em interpretar textos e expressar raciocínio crítico sobre assuntos diversos.
                A maioria dos docentes, que atende este público, não recebeu formação específica para ensinar alunos adultos a ler e escrever. Não se trata somente em transmitir conteúdo do programa de aula, é preciso muito mais do profissional.
Conhecer a realidade social do público, em questão, é uma das formas de resolver tal problema. Levar em consideração os conhecimentos extraclasses dos alunos para planejamento das aulas é outra maneira de promover o aprendizado. Se o profissional priorizar apenas o aspecto cognitivo sem valorizar a importância do aspecto afetivo (valores, socialização), não conseguirá aproximar-se dos discentes, resultando em situações conflituosas  que não contribuirão para o aprendizado.
                Apesar do que foi citado, anteriormente, o ensino EJA passa a fornecer novas ferramentas para que o aluno torne-se mais confiante e cresça profissionalmente.  
                Explorar a cultura local do aluno, que optou em retornar à escola, agora  adulto, é outra forma de elevar a qualidade do ensino. A concepção de alfabetização depende da percepção do professor com cada aluno.
                O EJA precisa ser dinâmico na construção social, fundamentado nas diferenças dos alunos e suas participações na sala de aula. Elaborar a escrita e a leitura, de forma que aprenda a ler, escrever, interpretar e desenvolver o raciocínio crítico são algumas das competências que se deve promover. O respeito à cultura deve ser valorizado, pois  passa a somar com a experiência adquirida  antes de freqüentar a escola.
                Ao escrever este texto informo que, na minha época, não havia EJA, mas sim o MOBRAL. No ensino fundamental, freqüentei somente três meses quando tinha 8 anos de idade. Aos 22 anos, reiniciei com o MOBRAL. Formei-me  em um curso universitário.
                Neste final de ano, resolvi escrever sobre educação, porque entendo que é a partir dela, que mesmo não tendo nada, economicamente, é possível sermos respeitados como cidadão.
                Agradeço ao Correio de Gravataí por ter me concedido o espaço para expressar minhas idéias por um período de 2 anos. Só resta desejar Feliz 2011 a todos da direção deste jornal e funcionários, e aos leitores, muito obrigado, até o próximo artigo.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Movimento Operário no Brasil



O primeiro congresso operário no Brasil ocorreu em 1892, nas resoluções e reivindicações era definir, um salário mínimo, jornada de trabalho de oito horas e proibição de trabalho de crianças menores de doze anos de idade.
Em 1900, o Brasil possuía cerca de 55 mil operários. As primeiras indústrias surgiram no século XIX.
A classe operária era, a maioria imigrantes europeus. No congresso operário em 1902, a proposta era modificar a estrutura social brasileira, as reivindicações eram por melhores condições de vida e trabalho.
A partir da república iniciava as contestações de outros grupos sociais, principalmente a classe operária. Não deixando a oligarquia absoluta, onde as lutas desenvolvia a política. E aos poucos os anarquistas foram se consolidando nos movimentos operários. Até hoje ainda ouvimos dizer que o movimento operário é uma anarquia, mesmo que seja para reivindicar seus direitos, são hábitos impostos pelo poder econômico.
Entre 1903 e 1906 as greve tomam conta dos grandes centros industriais. Os tecelões, alfaiates, portuários, mineradores, carpinteiros e ferroviários, foram os primeiros demonstrarem a insatisfação. Por isso o governo promulgou uma lei que, expulsava os estrangeiros, que fosse considerados a ameaça a ordem nacional. Se fosse cumprida esta lei esvaziava o movimento operário, porque a maioria dos operários principalmente os lideres do movimento eram imigrantes. Em resposta a repressão do governo foi uma grande greve geral, que tomou conta de são Paulo em 1907, e outra greve também em são Paulo, no setor da alimentação, gráficos, têxtil e ferroviário, tendo tomado conta das ruas. Paralelo a tudo isso ocorria a revolução Russa.
Ao passar todos os movimentos de ação grevista, serviu para fundação do PCB partido comunista brasileiro.
O sindicalismo cristão influenciou na época Vargas. Que visava o controle dos patrões sobre os operários. A federação operaria cristã tinha como função contactar com todos, as associações operarias e patronais evitando as greve com isso vindo os patrões a atender algumas reivindicações, e esvaziando o movimento operário. Em novembro de 1930, Vargas cria o ministério do trabalho, assessorado por advogados antes vinculados aos sindicatos dos trabalhadores. O governo tentava convencer os trabalhadores que apartir daquela época eles seriam protegidos, por tanto não deveria se envolver nas organizações operárias.
O que pode se concluir que o governo só foi atender parte das reivindicações dos trabalhadores, na nova república, onde começou no inicio da republica velha, e ainda passou por bondoso para classe operaria. Sendo que este governo só atendeu parte das reivindicações dos trabalhadores porque estava, sendo iniciada uma nova expectativa de administração.
Foi possível constatar que a luta de classe, sempre foram uma ferramenta para as mudanças nas questões políticas sociais e econômicas. Mas por outro lado oligarquia, através de estratégia deturpava e descaracterizava as organizações operárias, durante toda a história do operariado. Apartir do inicio do século XXI as organizações operárias, pode usufruir das mudanças, através do governo, que foi forjado nas lutas operárias.
Não quero mencionar as mudanças ocorridas em nosso país no inicio do século XXI, principalmente na inclusão social, porque a imprensa divulga constantemente.                                                                       

A representação de uma Bandeira



Os símbolos criados pelos homens são diversos, tanto para representar suas comunidades ou instituições, sendo a bandeira o mais representativo a seus países, partidos políticos e outras representações de manifestações ideológicas e religiosas.
A Bandeira é a representação dos altos valores do patriotismo, da lealdade a uma causa e da honra de um grupo. Por isso, desde a antiguidade clássica ela tem sido objeto de respeito e de exaltação cerimonial.
As Bandeiras são empregadas como meios de identificação e comunicação. As linguagens são baseadas através das cores, foram desenvolvidas e utilizadas como forma de intercâmbio de mensagens entre as embarcações, como por exemplo, a Bandeira vermelha identifica-se unicamente como sinal de perigo e a branca como indicação de trégua ou rendição.
A primeira bandeira hasteada em solo brasileiro foi com a chegada de Cabral em 1.500, era da Ordem de Cristo criada em 1.320, com a Cruz Vermelha. A Ordem de Cristo era a principal financiadora das terras descobertas pelos portugueses. Os territórios descobertos eram considerados propriedades do rei e do cristianismo.
A Bandeira do Brasil República foi constituída a 19 de novembro de 1.889, há quatro dias após a Proclamação da República. Foi apenas uma readaptação na tradicional Bandeira do Império Brasileiro. Ao invés de escudo imperial português dentro do losango amarelo, foi adicionado o círculo azul com estrelas na cor branca, portanto a Bandeira Nacional não desvinculou suas cores e nem o formato, sendo as principais cores o verde e o amarelo.
As mudanças de regimes governamentais refletem na mudança de Bandeira, como ocorreu neste período (1.889), a Bandeira Imperial deu lugar a Bandeira da República.
A ultima modificação na Bandeira Nacional foi em 11 de maio de 1992, com a criação dos estados de Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Roraima e Amapá. A partir de então, passou a haver vinte e sete estrelas representando os vinte e seis estados, além do Distrito Federal que no círculo azul simboliza a esfera celeste no pavilhão nacional.
Os estados também adotaram suas bandeiras na ocasião da Proclamação da República de acordo com seus fatos históricos, o Rio Grande do Sul optou pela Bandeira Farroupilha do Movimento Separatista de 1.835, assim os demais estados foram criando suas bandeiras.
O Brasil perdeu parte do simbolismo pela Bandeira de seus estados, dos costumes regionais do qual a Bandeira foi inspirada para ser constituída, pois em 27 de novembro de 1.937, o presidente Getúlio Vargas queimou todas as Bandeiras dos estados brasileiros em praça pública em frente a Bandeira Nacional. Foram queimadas com sentimentos regionais, passando a ser cinzas, sendo tais sentimentos reconstituídos com a nova constituição de 1.946, após a Era Vargas.
Tais passagens históricas, muitas vezes, não são passadas às comunidades escolares, possivelmente para não magoar os defensores que amam a Bandeira com todo o fervor, portanto é melhor não saberem o que ocorreu na história para não terem ressentimento de alguém que desconstituiu um grande amor por sua terra, que aqui em nosso Estado, é a Bandeira Rio-Grandense.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Penso e não falo, grito sem voz, digo sem dizer. Meus gestos são expressões, é o sintoma do meu coração, fico com cara de mau, porque não há quem me entenda - a diferença entre o bem e o mal.
Não sei decidir entre os fatos e os direitos. Luto para somar, para dividir, porque jamais vou desistir de meus objetivos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A culpa é do destino

            As incertezas nos provocam medo e insegurança, por isso buscamos um possível destino que venha justificar nossas ações, quando não ocorrem de acordo com o que foi planejado. Na historia da humanidade encontramos conceitos de ideias referentes aos predestinados, como os deuses e as forças sobre naturais que marcaram o destino dos homens e de todos os seres.  A vida, a morte, as relações de poder, os desastres, em fim tudo que acontece já foi predeterminado. “a tragédia grega” exemplifica de como o destino é conduzido nas ações humanas. Édipo nasceu “predestinado” a assassinar seu pai para casar-se com sua mãe, por mais que ele tentasse se livrar do “monstro destino”.
 A Idade Media foi marcada profundamente pela predestinação, as pessoas eram conduzidas a acreditar que o pobre era determinado a ser pobre por toda a sua vida.                                                                                                                                                    
O destino também “determina o poder das pessoas”. São hábitos implantados nos seres humanos para existir explorados e exploradores, e como culpa o destino.                                                                                                                                              
Santo Agostinho elaborou a ideia de livre-arbítrio, mas o poder dominante católico preferia adotar o conceito da lei divina a qual rege as ações humanas, as leis do universo, a partir da vontade de Deus. E que o sofrimento é necessário para obter a vida eterna. São fatores que deixam o ser humano conformado, por isso não foi aceito a ideia de livre-arbítrio. Ao supormos que somos predestinados não há como termos opções porque não sabemos o que foi nos predestinados.
 Na Idade Moderna e Contemporânea a igreja perdeu força, mas continua a buscar subsídios espirituais nos moldes do destino medieval.
 O desdobramento histórico ainda na época atual nos manifestos políticos e econômicos, basta observar a ideia de um destino com o Slogan “a América para os Americanos” são predeterminados pelo destino, para que EUA seja os dominadores do mundo. Os governantes norte-americanos estão convencidos a convencer a eles que são predestinados a mandar no mundo.
Os humanos são os construtores da sua própria historia, o ser humano se define pela liberdade e responsabilidade. Quando acreditamos no destino absoluto deixamos de ter liberdade, A autonomia do ser humano ocorre quando se pode optar por suas ações.
 O predestinado é aquele que procura uma postura cômoda sem se responsabilizar por seus atos jogando a responsabilidade na força do além. Portanto a “culpa é do destino” em tudo que passou a dar errado se deu certo o destino não é lembrado.
 Você é responsável por seus atos e não o destino. Pense nisso.

 A arma para conter o crime é a inclusão social.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A Consciência Negra no Brasil

O Brasil foi um país explorado por europeus, sendo no primeiro momento por Portugal, enquanto foi possível retirar os recursos naturais e manter a monocultura com base na mão-de-obra escrava.

A partir da revolução industrial, no início do século XIX, na Europa, passa a haver mudanças nos produtos comercializados no Brasil, principalmente com a vinda da família real, em 1808, tendo como escolta os ingleses, em contrapartida à abertura dos portos. E, consequentemente, a vinda de produtos industrializados da Europa.

Na América, o Brasil foi o primeiro país a explorar a mão-de-obra escrava e o último a dar-lhes a abolição, sendo o Brasil o que mais importou escravos da África.

A economia escravista produziu a rica mercadoria colonial com a mão-de-obra servil: pau-brasil, açúcar, café, ouro, fumo, charque e outras.

Os valores dos escravos eram calculados principalmente pela origem - quanto mais longe estivessem de sua origem, mais alto era seu preço, porque era difícil de fugir juntos com seus grupos de mesma língua e cultura. Assim não tinha condições de se organizar com cultura diferente e idioma. Seu dono ficaria tranquilo no que referente às organizações. Quando o Brasil se tornou independente, a população brasileira era de três milhões e meio de habitantes, sendo um milhão e meio de escravos. Mas mesmo com este número de escravos era difícil haver organização. Ainda no século XVII existiram algumas organizações com os quilombos, que criavam núcleos de escravos fugitivos rebeldes, que se reuniam para obter liberdade. Um dos quilombos mais famosos foi o dos Palmares, que durou quase cem anos  (1602 a 1694) e reunia em torno de trinta mil habitantes em diversas comunidades. Este localizava-se na União dos Palmares, atual Alagoas, na época, o interior da Bahia.

Em 1694, o principal Quilombo foi totalmente destruído, e a partir daí foram 194 anos para ocorrer a “abolição dos escravos”, em 1888. Não existiu uma organização sólida coletiva, para dar uma sustentação aos ex-escravos; por isso, ficaram jogados na marginalização, sem nenhum amparo governamental. E na ilusão de estar livre.

A liberdade passou a se consolidar a partir do governo Lula, através de debates com a sociedade, com foco na inclusão social dos excluídos - entre eles, os negros.

É importante que os movimentos afro-brasileiros se insiram dentro do contexto amplo social e informem as questões históricas do negro escravo no Brasil. Os escravos nunca aceitaram pacificamente as condições em que viviam. Muitos deles lutaram, mas não era possível livrar-se dos opressores, devido às estratégias implantadas por eles.

O herói Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, só foi lembrado e homenageado no século XXI. Tendo ele deixado a mordomia da companhia de um padre missionário, que na época tinha aprendido a Língua Portuguesa e o Latim, ainda jovem retornou para seu povo para lutar até a morte contra a opressão dos portugueses, sendo o 20 de Novembro contemplado como o Dia da Consciência Negra no Brasil.

O fato histórico é importante para refletirmos o porquê de só em 2003 ser criada a Lei 10639, a qual estabelece a inclusão de conteúdos da história afro-brasileira em todas as escolas de Ensino Fundamental e Médio. Por outro lado, não basta criar leis, é necessário também colocar professores qualificados e conscientes para ministrar as aulas da disciplina de acordo com a Lei estabelecida. Sabe-se que esta é a parte mais difícil, porque as universidades, nas áreas Humanas, só foram incluir a disciplina afro-brasileira após a dita Lei 10639; portanto, as escolas não tem condições de cumprir a demanda de professores nesta área. É necessário adequar os professores, estes muitas vezes sem qualificação e sem consciência do tema.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A História do Arroz e Seus Efeitos


       A cultura do arroz passou a ser introduzido na América do Sul pelos espanhóis, mas foram os portugueses que cultivaram o arroz branco no Brasil. A partir do XVI, tendo inicio na Bahia se espalhando em outras localidades, esse cultivo era destinado à subsistência da ração dos escravos. Posteriormente o arroz passou a ser comercializado nas cidades e vilas fazendo parte da alimentação básica da população em geral. A cultura do arroz exigia modernização em seu beneficiamento, mas no período do XVIII não era permitido instalar fabrica nas colônias brasileiras, o que fosse necessário seria feito na Europa para isso o correr teria de haver autorização de Portugal. Em 1766 foi autorizado a estabelecer uma fabrica de beneficiamento de arroz no Rio de Janeiro. Em 1781 foi proibida a importação de arroz estrangeiro.
      Curioso é que até 1832 o arroz produzido no Brasil era exclusivo a plantação na terra seca. Só a partir do XIX o cultivo do arroz passou a ser irrigado, paralelamente ao o arroz da terra seca. No sul do Brasil a produção de arroz teve um grande ganho por ser locais de planícies com água abundantes, principalmente nas regiões costeiras do litoral.
      Em 1965 o Brasil estava em 8º lugar na produção de arroz no mundo. Sendo o Rio grande do Sul um dos estados do Brasil o que mais se beneficiou pela sua característica local, constituído de arroios e banhados se tornando uma das principais culturas do Rio Grande do Sul no século XX. O arroz foi uma das principais fontes de mercado de trabalho até a metade do século XX, exigia mão de obra de grande numero de trabalhadores braçais, pois na época era feito o corte através de foice por homens simples. 
     Lembro que quando eu tinha 12 anos de idade trabalhava nesta lida de colheita de arroz na região de Palmares do Sul, ainda hoje tenho marcas de cortes de foice nas pernas e, mas mãos de quando cortava o arroz.
    Com a mecanização instrumental que foi utilizada, o trabalho manual deixou de existir, as lavouras tornaram-se mais produtivas. Isso começou com o financiamento do banco do Brasil aos produtores, além do financiamento das lavouras de arroz também foram financiados instalações de engenhos.
     Hábitos com referencia do arroz além do uso como alimento. Nos dias atuais usamos jogar arroz nos recém casados ao sair da igreja, isso ocorre, porque no oriente o arroz é o símbolo da fecundidade. Na Índia associasse a importância da existência humana do casamento.
    Quanto ao arroz como alimento há uma pesquisa referente ao mesmo que pode causar diabetes tipo 2, diz um estudo publicado na revista Arquives Internal Medicine. O risco maior ocorre porque o arroz branco é uma grande fonte de amido, que passa por um tratamento para eliminar a casca entre outros fatores, tornando uma fonte de amido. Explica a Doutora Ynterion, Bioquímica e diretora da linha confirme. No organismo o amido é convertido em glicose o que causa a diabete.






sábado, 9 de outubro de 2010

Escrevo quando não posso agir,quando não posso te ver,quando não posso  entender.
Escrevo para testar quem sou e dizer,para onde vou.
Escrevo para ser analisado,para ser compreendido,para não esconder o predente.
Escrevo até o que procuro e não acho.
Escrevo com esperança que vou esquecer o tenpo de criança
Escrevo para não falar o que penso.
Escrevo para,quando alguêm ler seja mais uma pessoa a me conhecer.
Escrevo  o presente para viver o futuro.

domingo, 26 de setembro de 2010

Nunca vamos ter tudo, é preciso optar; essa opção pode definir a nossa vida e a de muitas pessoas. Portanto, optar é díficil.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O tempo mostrará quem somos. Tudo depende do que for feito no presente, para termos futuro.
Viver para sempre é acreditar que nunca morrerão seus pensamentos na mente das outras pessoas.
É preferível estar mal acompanhado do que estar sozinho, porque este alguém poderá nos ajudar, quando quizermos descarregar nossa ira.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Revolução Farroupilha após 102 anos


A Revolução Farroupilha foi um movimento da burguesia pastoril gaúcha, que estava sendo ameaçada pelo centralismo do império, que não tinha foco para o Rio Grande do Sul, por isso, os estancieiros gaúchos se rebelaram e os mais radicais pensavam em uma República independente, com isso resistiram por mais de dez anos lutando contra o império. Mas havia falta de consciência das causas da luta Farroupilha entre a maioria da população, principalmente os mais excluídos da sociedade.

Ainda tinha outra parte da sociedade que ficava neutra aos movimentos. De acordo com as conjunturas da origem e contra os farroupilhas.

Os alemães colonos, que tinham vindo para o Rio Grande do Sul, a partir de 1824 para São Leopoldo, que trataram de ficar ao lado do Império participando da expulsão dos farrapos da cidade de Porto Alegre.

A rigor os Farroupilhas prosperavam na região da campanha. O significado disso foi a divisão dentro da própria burguesia, principalmente os comerciantes e a classe média urbana e os pequenos proprietários familiares.

Os negros escravos também ficaram ao lado dos Farroupilhas em troca de alforria. O grosso dos farroupilhas se compôs de peões agregados das estâncias, ou aventureiros uruguaios atraídos pela possibilidade de saque.

Enfim a Revolução Farroupilha de 1835 a 1845 não havia patriotismo tudo era por questões políticas, econômicas e sem organizações objetiva dos métodos econômicos entre os próprios Farroupilhas.

Ao passar 102 anos da Revolução Farroupilha um grupo de estudantes do Colégio Júlio de Castilhos mudou o conceito e exaltou a Revolução Farroupilha como uma lavanca do patriotismo baseado no fogo simbólico da pira da pátria.

Com o final da segunda Guerra Mundial o mundo adotou o modismo dos Estados Unidos, com isso a cultura regional, passou a perder as esperanças de resgatar a cultura Rio Grandense, de 1937 a 1945, quando foi perdido o maior símbolo do estado que é a bandeira.

Em 1937 foram queimadas 21 bandeiras de todos os estados da federação em praça pública, com isso o Rio Grande do Sul não tinha uma cultura que identificasse o gaúcho.

Entre os estudantes do Colégio Júlio de Castilhos oito se destacaram entre eles o líder Paixão Corte entre outra iniciativa em busca da tradição regional.

Em um determinado bar Paixão Corte observou, que havia uma bandeira do Rio Grande do Sul servindo de cortina a partir daí Cortes aproveitou a Pira da Pátria, que se encontrava no parque Farroupilha e o grupo dos oito estudantes todos pilchados e a cavalo acenderam uma tocha em um cabo de vassoura com pano e querosene. O grupo ao sair do local gritou “Viva a tradição gaúcha, viva a Revolução Farroupilha, viva o Brasil” E o fogo da pira da pátria foi aceso no saguão do Colégio Júlio de Castilhos. A partir daí acende-se um novo tempo para o Rio Grande do Sul, portanto a chama criola surgiu após 102 anos da Revolução Farroupilha, e os CTGs, o qual foi fundado o primeiro deles em 1948, e a partir daí atualmente há mais de 1. 700 em todo o país.

Aqui na cidade de Gravataí, Rio Grande do Sul a tradição é dado ênfase por parte da administração municipal através de convênios com os CTGs. No dia 12 de setembro aproveitando o ensejo da semana farroupilha a prefeita Rita Sanco assinou um convênio com os CTGs Galpão para todos inserindo crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade em oficinas administrados pelos CTGs.Um dos primeiros convênios foi feito com o CTG Pialo da Saudade. Viva os nossos CTGs. Parabéns prefeita por mais uma inclusão social. Um abraço a todos os patrões e as patroas.


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A despedida

Os olhos ficam cheios de lágrimas
buscamos um sorriso para disfarçar
a emoção nos invade
colhemos as palavras mais bonitas,
mais fraternas, mais  amigas e nada jutifica
uma despedida.


O coração fica sensível, cai uma lágrima
sem sentir, vendo tudo invisível
os olhos não alcançam, o pensamento divaga
e não entende a despedida.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Aprendi que saber demais é não saber nada, porque saber é entender alguém que não  sabe. Deve-se dar amor sem pensar em receber, porque não é necessário conhecer para amar. A sabedoria, para muitos, é a perda da emoção, onde a razão deixa de proporcionar amor e, muitas vezes, resulta em dor. Por isso, é preciso compreender para ser feliz.

sábado, 4 de setembro de 2010

Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul ficou por mais de cem anos, sem ser explorados pelos portugueses
A partir de 1580 a 1640 os holandeses se apoderaram do nordeste brasileiro, e da África onde era fornecido Mão- de- obra negra.
A companhia de Jesus era reduções jesuítas, onde já havia índios adestrados no Paraguai. Que foram atacados pelos bandeirantes.
Os padres fugiram dos paulistas em 1626 e estabeleceram reduções na zona de tapes limitando o rio Uruguai.
Antes dos jesuítas paraguaios em 1605 já havia reduções do Rio Mampituba ate a zona do Gravataí.
Por falta de apoio da província aos jesuítas brasileiros, Os espanhóis jesuítas ocuparam o Rio Grande do Sul, hoje cidades Íjui, Piratini, Taquari, Ibicui, Guaíba e Rio Pardo.
Com constantes ataques dos bandeirantes ao Rio Grande do Sul em 1640 os jesuítas espanhóis abandonaram as missões (reduções).
Os portugueses expulsaram os holandeses da África e do nordeste, portanto os bandeirantes não precisaram vir ao Rio Grande do Sul caçar índios. Mas, no entanto os jesuítas espanhóis retiraram-se para margem do Uruguai levando os índios e deixando o gado a solta.
O gado ficou se reproduzindo sem assistências dos jesuítas tornando-se selvagens. Ficando um território abandonado.
Expansão Rumo ao Sul
Com a perda de poder no oriente e na áfrica por parte do império português o RS passou a ser de grande interesse para o império português.com isso os portugueses fundaram a colônia do sacramento em 1680, na fronteira de Buenos Aires em território espanhol.
O Rio Grande do Sul passou a ser uma terra’’ sem rei, sem fé e sem lei’’. O povo vaquiava por conta própria e vendia a quem lhe pagasse pelo gado; era extraído o couro para a Europa comprar.
Em 1682 os padres jesuítas retornaram ao rio grande do sul e fundaram os sete povos, hoje São Borja, São Nicolau, São Miguel, são Luis Gonzaga, são Lourenço, São João batista e Santo Anjo.
Os padres passaram a administrar junto às reduções, estâncias com gado e plantações de diversas culturas através dos serviços dos índios.
Os índios viviam em comunidade primitiva sobre as orientações dos jesuítas. Os padres nomeavam os caciques como chefes de setores administrativos.
Os paulistas e lagunistas capturaram gado chucro para ser levado para as minas.
A coroa portuguesa orientava povoamento das terras do sul. Em 1721 o filho do fundador de laguna Francisco de brito Peixoto que recebeu patente de guarda mor, deveria povoar e cuidar do comercio do gado.
Em 1725 um grupo de 31 lagunistas chefiado por João Magalhães penetrou no rio grande sendo que desde o início do séc. XVIII era percorrido por tropeiros.
A criação de mulas para o uso de transporte de cargas para abastecer as minas tal conquista era exercido através de armas contra os castelhanos argentinos, onde eram criadas as mulas.
As viagens eram feitas pela costa litorânea de laguna até a colônia do sacramento por terras, sem divisa e sem dono o tropeiro arrepanhava.
Com a distribuição das sesmarias a partir da terceira década do séc. XVIII, que media três léguas por uma légua. as primeiras sesmarias concedidas foram na região de tramandai aos campos de Viamão passando por Gravataí.
Em 1732 foi concedido ao lagunista Manoel Gonçalves Ribeiro.
Antes da legalização já havia ocupação de terras como Jerônimo Ornelas no atual cidade hoje de porto alegre formalizada estas terras em 1740.
Recebiam as sesmarias os próprios tropeiros, que buscavam os peões para a lida como índios e escravos, sendo que no primeiro momento os negros não eram utilizados na lidas.
Com a distribuição das sesmarias a partir da terceira década do séc. XVIII, que media três léguas por uma légua. as primeiras sesmarias concedidas foram na região de tramandai aos campos de Viamão passando por Gravataí.
Em 1732 foi concedido ao lagunista Manoel Gonçalves Ribeiro.
Antes da legalização já havia ocupação de terras como Jerônimo Ornelas no atual cidade hoje de porto alegre formalizada estas terras em 1740.
Recebiam as sesmarias os próprios tropeiros, que buscavam os peões para a lida como índios e escravos, sendo que no primeiro momento os negros não eram utilizados na lidas.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O homem foi forjado para ser o primeiro

Foi importante o artigo publicado por este jornal, no dia 24 de julho de 2010, página seis, de autoria de uma técnica de segurança do trabalho, que abordou a discriminação desta profissão, principalmente pelos homens.

Destaca a importância das mulheres, quando na época de guerra, as mulheres ficavam administrando as famílias, muitas vezes os homens votavam mutilados. Passando as demais responsabilidades das famílias para as mulheres.

O tema referente às mulheres, ao preconceito é antigo tanto quanto a existência do homem no mundo. Mas antigamente não era possível, as mulheres serem iguais aos homens, porque não havia desenvolvimento científico. O que existia era a dependência física, portanto o homem por natureza superava a mulher.

A partir desse conceito o mundo desenvolveu e os hábitos foram implantados, e em muitas vezes demonstrando a suposta verdade do que deveria ser seguido em uma determinada época, mas por outro lado houve avanço na tecnologia onde homens e mulheres possuem as mesmas condições de igualdade, porque não depende mais da força física.

Exemplo: no século XIX foi inventado veiculo motorizado, onde para dar a partida era necessário o uso da manivela, para fazerem as mudanças das marchas, também dependia de certa força física.

O preconceito com as mulheres foi forjado, a partir de que o homem passou a ser o primeiro na humanidade. Destacam-se na bíblia diversos conceitos com referencia a inferioridade da mulher. Gênesis: Cap. 2:7. “Origem do primeiro homem do mundo feito de barro”, segundo a crença cristã. Cap. 2:18. “O Senhor Deus disse: Não é bom que o homem esteja só, portanto farei uma ajudadora ao homem”. No Cap. 2:21 “O Senhor Deus fez Adão cair no sonho pesado, e tomou uma de suas costelas e formou a mulher, a Eva”. Cap. 2:23 “O homem disse à mulher: Agora és osso dos meus ossos, carne da minha carne”, portanto a mulher é parte do homem. Cap. 3:16 disse Deus à mulher: “Multiplicarei grandemente a dor, e darás a luz, filhos em dor, e teu desejo será para teu marido, e ele te dominará”, esse foi o que Deus passou à mulher segundo a Bíblia por ter comido do “Fruto Proibido”.

Efésio - Cap. 5:22 – Mulheres, submetam-se a seus maridos, como ao Senhor.

Cap. 5:23 – O marido é a cabeça da mulher, como Cristo é a cabeça da Igreja, sendo ele o próprio salvador do corpo.

Cap. 5:24 – Assim como a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres em tudo a os seus maridos.

Timóteo Cap. 2:12 e 13 – Eu não permito que a mulher ensine e nem que tenha autoridades sobre o Homem, porem esteja em silencio, porque primeiro foi Adão, e depois a Eva : Os conceitos de hábitos devem ser constituído na origem,ou seja com os familiares, homens , mulheres e filhos.Na educação doméstica,onde pai e a mãe demonstre a igualdade nas tarefas,entre serviço para meninas e meninos,a partir deste momento é possível acelerar, a quebra de paradigmas de desigualdade entre homens e mulheres.

A Bíblia é um dos livros mais lidos, e ainda continua abordando, a contradição referente às mulheres. A Bíblia está correta em outras épocas, mas atualmente, há restrição em alguns textos, referente aos dias atuais referente às mulheres.

No século XXI às mulheres obtiveram êxitos, principalmente nas administrações públicas, tivemos mulheres presidentes, governadoras, prefeitas quebrando paradigmas, como ocorreu no município de Gravataí com Rita Sanco,sendo a primeira prefeita da História da cidade.E mais paradigmas serão quebrados com uma Mulher Presidente do Brasil. Em 2011.

A integração social é melhor arma contra a violência.

domingo, 15 de agosto de 2010

O porquê das cotas raciais nas Universidades


No século XVI ao XVIII, muitos justificavam a escravidão com argumentos, como por exemplo, que graças aos brancos os negros eram resgatados da ignorância em que viviam e convertidos ao cristianismo, que lhes abririam as portas da salvação eterna. Desta forma, a escravidão podia ser um benefício para o negro. Portanto, acreditavam que era a vontade de Deus que alguns nascessem pobres, outros ricos, uns livres e outros escravos. De acordo com essa teoria não cabia aos homens modificar a ordem social. A Igreja limitava-se a recomendar paciência aos escravos e benevolências aos senhores. Assim, a escravidão era justificada pela religião e sancionada pela Igreja e pelo estado – Representados por Deus na terra.

No pensamento revolucionário do século XVIII, encontravam–se as origens teóricas do abolicionismo de vontade dos homens, que passaram a criticar a escravidão em nome da moral, da religião e da racionalidade econômica. Descobriram que o cristianismo era incompatível com escravidão e o trabalho escravo era menos produtivo que o livre.

Com a idéia de liberdade e igualdade ocorreram contradições, com a dúvida de como conciliar tal idéia com o direito de propriedade que os senhores tinham sobre seus escravos, que tinham o homem como propriedade? Sabemos que essa idéia começara a brotar a partir da revolução Francesa em 1789 e a “abolição da escravatura” só ocorreu um século depois. Em pleno século XXI as contradições ainda continuam, porque as pessoas acreditam, que no Brasil não existe o preconceito racial referente ao negro para defender interesses em causa própria, principalmente quando se referem às cotas para negros nas Universidades.

A discriminação racial no Brasil existe. As pesquisas deixam claro, que os brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, são em maioria os negros. As pessoas que são contra as cotas argumentam o princípio da igualdade, porém esta igualdade que muitos defendem é a mesma igualdade quando a elite brasileira aboliu a escravatura e dizia que apartir daquele momento negros e brancos seriam iguais.

Os negros passaram a ser iguais aos brancos, de direito, quando foram “libertos” para serem condenados pela mesma lei dos brancos.

Os “libertos” eram os sem casa, comida, trabalho, dignidade, moral, os definitivamente sem nada. Só restava a este povo a luta pela sobrevivência, mesmo que por meios ilícitos e serem condenados igualmente aos brancos. A partir daí, os negros andavam perambulando pelas ruas sem destino até que imigraram para as cidades grandes, como por exemplo, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, assim iniciando grandes favelas (uma África Negra), onde até hoje a sociedade em geral está sofrendo as conseqüências por ter discriminado o negro antes e depois da Abolição, pois não houve qualquer programa, por parte do Governo, de distribuição de terras provenientes da reforma agrária aos libertos e atualmente ainda perdura a dívida histórica com os negros brasileiros que tanto fizeram pelo País sem receber nada em troca.

A história precisa ser revista para entender o passado deste povo que sempre foi tratado com desigualdade, portanto as Cotas nas Universidades são para incluir os mais pobres e nada mais justo que sejam os negros, porque estes, atualmente, continuam sendo, na maioria, pobres e excluídos.





Sebastião Medeiros

É professor de História

A origem do Haiti


O primeiro território que os espanhóis conheceram com a vinda de Cristovão Colombo em 1492 foi à ilha de Hisponiola, onde fica o atual Haiti. A partir desse local a Espanha se expandiu em outras ilhas na atual América central e no restante da América do Sul.

Em 1697 a Espanha entregou para a França sua parte do território, ficando a França então com a mais prospera colônia da América, onde era produzido café, cacau, algodão e açúcar.

A independência do Haiti deu-se com os movimentos dos negros e mulatos sob a liderança de um ex-escravo Jean – Jaques, que combatera as tropas francesas até a proclamação da independência. Dois anos após assumir o governo, Jean-Jaques é deposto e morto e o país tem o controle dividido entre o norte e o sul, ou seja, um lado Espanhol e outro Frances, só vindo a se unir em 1820 sob o governo de Boyer.

Na passagem dos séculos XVIII ao XIX o Haiti tinha mais de 500 mil escravos negros trabalhando nas plantações e engenhos sob o domínio de apenas 30mil brancos e mestiços, por isso o Haiti teve a maior rebelião negra da história e os escravos tornaram-se os primeiros a conquistar a liberdade nas Américas, mas com a morte do governador geral o ex- escravo Jean-Jaques a França interrompe os sonhos revolucionários haitianos.

Os lideres foram presos em Paris, mas ao retornar da prisão os revolucionários voltaram à ativa e foram cruéis invadindo casas e massacrando famílias de fazendeiros. Como resposta, as tropas formadas por franceses e espanhóis queimaram vivos muitos rebeldes. As vinganças revolucionárias continuaram enforcando centenas de soldados e civis espanhóis e franceses. O sangue jorrava dos negros, franceses e espanhóis, até que em 1803 com a proteção da Inglaterra o país foi declarado independente.

Do século XIX ao século XX passaram vinte presidentes no Haiti, sendo dezesseis depostos ou assassinados. Em 1915 os Estado Unidos invadiram o país e só o deixaram em 1934.

No final dos anos 50 é eleito o presidente do Haiti o médico Françoais que se revelou um feroz ditador tendo estourado no país um regime de terror e assassinatos a opositores, até que em 1964 acontece o golpe fatal e o presidente se denomina vitalício até sua morte em 1971, tendo seu filho assumido o poder por mais 15 anos. No decorrer das dificuldades com opositores o presidente decretou estado de sitio. Irada a população expulsa a família presidencial do país.

Em 1990 o Haiti elege o padre Aristides como presidente do país que cinco meses depois é derrubado por um golpe militar por não ter condições econômicas e políticas para administrar o país devido a ser boicotado pelos países ricos.

O objetivo de publicar essa pesquisa é em virtude do que ocorreu no Haiti e não é necessário repetir as noticias da imprensa, mas é importante que a sociedade em geral saiba um pouco mais da história desse país, que nos parece, que ao longo de sua trajetória, após tanto sofrimento causado por seus governantes, vem a sofrer essa catástrofe sem a intervenção do “homem”. O Haiti foi um dos primeiros territórios a serem explorados pelos europeus na ocupação da América há 518 anos e não foi possível prosperar. A história, do Haiti, registra apenas sofrimentos ao seu povo após a ocupação e exploração dos europeus, ou seja, apartir da chegada de Colombo. Antes esse território era habitado por índios que provavelmente eram mais felizes porque podiam desenvolver a sua cultura de acordo com o que a natureza lhes oferecia.





Sebastião Medeiros é

Professor de História

sábado, 14 de agosto de 2010

A praça

A praça é nossa, cuidar também é amar.    
A praça é um local para amar, portanto, ajudem a preservar.
A praça é um refúgio, dia e noite, por isso, cuidem com amor. 
As praças são lindas, como flores quando cuidadas com amor.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O tempo passa sem reversão, o que não passa são as lembranças, principalmente os momentos ruins da vida, isso é do cenário constituido na mente. O que você está lembrando? Daquele fora da pessoa amada, do acidente com seu carro? Esqueça tudo de ruim, lembre dos bons momentos de sua vida para ser feliz.
Até a próxima boa lembrança.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Viver para sempre é deixar amor para as gerações futuras, sem ódios, sem egoísmo.
Com História que seja lembrada, como exemplo de vida.
É preferível morrer lutando do que viver de joelhos.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A História da evolução das Drogas

A História nos mostra que o consumo de drogas já existe desde séculos antes a.C, de acordo com a cultura dos povos e a necessidade de seu uso como remédios para suas doenças, alimentar sonhos, influenciar o humor, buscar a paz ou excitação, enfim, para fugir do mundo que os cercam e perturbam em determinados momentos.


Na história das drogas há consumo de diversos tipos, mas o que mais se destaca é a folha da Coca, que é quase um monopólio dos Países como Bolívia e Peru onde há muitos séculos tem o hábito da mastigação da folha da coca, que acompanha a vida desta população para efeito nas funções laborais, sociais e manifestações em rituais.


A Organização Mundial de Saúde (OMS), alerta para o consumo da folha da coca como sendo prejudicial à saúde, sendo assim a comunidade desta região deveria mudar seus hábitos.


Pela Convenção de 1.988, a comunidade internacional elaborou um conjunto de medidas para combater o tráfico de drogas e ao mesmo tempo, reduziu a lista de substâncias que poderiam vir a serem desviadas para a fabricação ilícita de drogas.


O que ocorre muitas vezes como combate ao consumo de drogas são experiências isoladas em um País, ou região, diferentemente do que realmente deveria acontecer, que é atingir toda a comunidade internacional, pois seu êxito depende da colaboração e aderência dos Paises vizinhos da comunidade internacional no seu todo, sendo que, assim como um País precisa elaborar seus projetos e ações em conjunto com os estados da federação, os municípios, as ONG’S, as escolas e todos os cidadãos, porque todos quando nascem são do bem, são as questões sociais que os transformam. Atualmente o maior mal que esta atingindo a sociedade no mundo inteiro é o consumo inadequado das drogas.


Em nosso Estado, a mobilização para inibição do consumo de drogas ilícitas está sendo feita através da Associação dos Municípios da Grande Porto Alegre - GRAMPAL, que apresenta propostas de combate ao uso de drogas, com participação dos principais profissionais ligados a sua prevenção, composto por agentes das áreas da saúde, educação, assistência social e segurança pública para tal propósito.


A partir deste momento, a cidade de Gravataí continuará o engajamento do combate ao uso de drogas, mas fora do isolamento da cidade de Gravataí, porque há parceria de outros municípios com o mesmo objetivo.


No uso de drogas, como podemos perceber no decorrer da história da humanidade, o que mudou foram os métodos de consumo e o egoísmo de acharmos que a droga só prejudica a quem a consome e somente quando entendemos que esta é uma causa comum a toda a Sociedade, seu consumo diminuirá.


Portanto junta-te a essa causa para sermos mais felizes sem uso de drogas.




Sebastião Medeiros
É Professor de História

Histórico da Guarda Municipal

Guarda, palavra que muitas vezes não levamos em conta o quanto representa, afinal desde os ensinamentos bíblicos menciona-se a palavra guarda: Gênesis 37:36 José foi vendido no Egito a Potifar, que era oficial de Faraó comandante e capitão da guarda do rei do Egito e também, não podemos deixar de lembrar que, nos ensinaram que todos nós temos um “anjo da guarda”.

A partir de 1548, com a criação do governo geral a guarda tinha a incumbência de guarnecer a milícias, as quais davam tranquilidade as Capitanias. Com a vinda da família Real para o Brasil em 1808, vieram junto a Guarda Rel de policia, onde a mesma foi organizada de acordo com a situação de urgência do momento.

No Brasil Império, foram criadas em 1831, as Guardas Municipais das províncias, tendo como finalidade manter a ordem pública e auxiliar a justiça. Com a regência de Dom Pedro II foram extintas as Guardas Municipais, mas no mesmo ano são constituídas novamente as Guardas no Rio de Janeiro por voluntários, sendo um dos maiores comandantes da Guarda, Duque de Caxias a partir de 1832. Nos últimos 20 anos com a nova constituição federal a Guarda Municipal passa a ser um serviço público, que está inserida na constituição federal pela sua importância na segurança pública local, onde os municípios poderão constituir suas Guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações conforme dispor a lei.

A Guarda Municipal no Brasil vem se incorporando na história de acordo com os momentos ocorridos nos últimos séculos até o momento atual. Pela primeira vez foram incorporados, na constituição federal, poderes objetivamente aos Municípios de constituir suas Guardas Municipais. No município de Gravataí, RS a guarda municipal foi criada em 07 de setembro de 1996, com apenas 15 Guardas através de contratos emergenciais, atualmente a Guarda Municipal do município de Gravataí é composta de 195 Guardas Municipais, ao longo da historia. A Guarda Municipal atual está 24h por dia a serviço da comunidade gravataiense.

Nesta data tão especial, 07 de setembro, data do aniversário da Guarda Municipal de Gravataí, só resta a dizer: parabéns e muitos anos de vida pelos 13 anos de existência, mesmo não estando na idade adulta, faz serviço de gente grande.





Sebastião Medeiros

É professor graduado em história.

A origem dos índios que entraram para a História de Gravataí

O homem na América de acordo com Julio Cezar Melott (Índio do Brasil, 4ª ed., São Paulo).

Os índios não formavam um grupo homogêneo. Diferenciavam-se pela língua, os costumes, as crenças, as formas de organização familiar e social, as técnicas artesanais, enfim, variava de um grupo para outro.

Você só terá uma visão da história se conhecer a versão real dos fatos, que nem sempre corresponde com a versão oficial. Saiba criticar e questionar o que se diz nos livros, observe em que época foi escrito e por quem, a quem representava, para somente após chegar as conclusões finais.

Os índios tinham organização social, a divisão era através das famílias. Dividiam-se as tarefas de trabalho de acordo com o sexo e a idade. Em geral os homens se responsabilizavam principalmente pela proteção das mulheres, crianças e velhos e expedições guerreiras.

Em outro artigo eu citei porque os índios tiveram este nome, mas vou repetir o significado do nome. Tudo começou porque Cristóvão Colombo quando chegou na América em 1492, achava que tinha chegado nas Índias, por isso chamou os habitantes de índios.

Com a intenção de lembrar a história do município de Gravataí e seu aniversário em 08 de abril, não podia deixar de fazer referência aos índios do passado, que resultou o dia do aniversário da cidade de Gravataí.

Com o Tratado de Madri os Sete Povos das Missões seriam exterminados, com isso resultou na Guerra Guaranítica, sendo exterminados a maioria dos índios, e os que sobraram foram conduzidos para várias regiões do Rio Grande do Sul. Em Gravataí foram deslocados cerca de mil índios, em 08 de abril de 1763, passando a ser um marco histórico. No mesmo período também aqui em Gravataí se estabeleceram famílias açorianas. O que mais causa estranheza é que não há descendentes de índios aqui em Gravataí, sendo uma cidade que comemora seu aniversário com base histórica na vinda dos índios das Missões. Os índios foram explorados no início das mudanças religiosas, quando aqui chegaram. Além de estar em terra diferente da fronteira, perderam parte de seus hábitos aprendidos com os jesuítas, precisaram aprender o português, porque além da língua guarani sabiam o espanhol aprendido com os jesuítas, os quais pertenciam a Espanha até o Tratado de Madri em 1750 de direito. Os índios perderam as lideranças jesuítas, as instruções passaram a ser por pessoas leigas, ou seja, sem conhecimento religioso, atendendo uma determinação do Marques de Pombal. Para entendermos tudo isso é necessário voltar no tempo, e questionarmos o que houve no passado. A partir do que estava ocorrendo na época da vinda dos índios para Gravataí.

Para lembrar, 8 de abril de 1763 não é a data de emancipação da cidade de Gravataí, foi a data da chegada dos mil índios. É bom lembrar que nesta data não havia nenhum município no Rio Grande do Sul. O primeiro município do Rio Grande do Sul foi Santo Antônio da Patrulha, Porto Alegre, Rio Grande e Rio Pardo, a partir de 1809.

Gravataí foi emancipado de Porto Alegre em 1880, junto com Viamão. Portanto, ao dizer que Gravataí é mais velha que Porto Alegre, tem de ter ressalvas, quando falarmos. Assim como Viamão só foi ser município junto com Gravataí, a confusão foi que Viamão foi a primeira capital da Província antes de ser município, primeiro que Porto Alegre, portanto não falem por ouvir os outros falarem. Observe as duas datas no bandeira de Gravataí: 1763 e 1880.

A partir desta data estou a disposição para ministrar palestras sobre os temas: História do Rio Grande do Sul, História de Gravataí e Afro-brasileira.

Feliz aniversário cidade de Gravataí, pelos 247 ou 130 anos.



Sebastião Medeiros

é professor de História.

O Significado da palavra Farroupilha

Há vários anos venho me interessando pelos hábitos,do gaúcho, o lenço no pescoço, a bombacha, o poncho e outros hábitos, a Revolução Farroupilha, suas causas, o significado do nome Farroupilha, em fim muitas curiosidades referentes ao Rio Grande do sul. Mas quero me deter neste momento somente no significado da palavra Farroupilha como foco principal.
Diante desses interesses acabei fazendo um curso de Graduação em História. A partir desta Graduação passei então a pesquisar a história do Rio Grande do Sul para melhor entender, mas com olhar histórico a partir da origem dos acontecimentos. O gado, o cavalo, a Revolução Farroupilha, com isso foi possível entender a paixão do Gaúcho pelo cavalo, portanto se existia o gado o cavalo seria o animal apropriado para conduzi-lo. Constatei também nas minhas pesquisas que tanto quanto o cavalo e o gado não foram implantados no Rio Grande do Sul pelos europeus portugueses, mas sim pelos espanhóis. Sendo que as origens destes animais eram da Europa.

Os Farroupilhas ou os Farrapos tanto comentados na revolução de 1835 tem o significado diferente da maioria dos habituais contextos populares, quando nos ensinaram, que se referia às roupas usadas em farrapos por decorrência das lutas. Isto até pode ter ocorrido, mas não significa a origem do nome. A denominação Farroupilha é anterior a Revolução Farroupilha, era utilizada para designar os grupos liberais de idéias exaltadas. Portanto a palavra Farroupilha era conhecida desde 1831, significava os partidos dos regimes Federativo e Republicano no Rio de Janeiro, antes porém surgiu na Europa.

Dois jornais foram criados no Rio de Janeiro com o nome Farroupilha, o Matraca e o Jurujuba Farroupilha, estes jornais retratavam as alas exaltadas, promovendo os distúrbios de 1831, referente a renuncia de Dom Pedro I. Para o Rio Grande do Sul fora enviado o jovem Tenente Alpoim do Rio de Janeiro para o regimento de artilharia em 1832, que organizou o partido Farroupilha em 1833. Portanto o significado da palavra Farroupilha historicamente é outro.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Origem da Burguesia

“Burguesia: vem de “Burgo”, deriva do latim "burgus”, que designa cidade pequena.

A palavra burgo ingressou em nossa língua no fim do século XI. Com significado de subúrbio. Dois séculos depois, os habitantes das cidades se fortaleceram e foram chamados de “burgueses”.

Os burgueses eram pobres, e não sonhavam em ficar ricos, e nem chegar ao poder, pois eram herdeiros das classes medievais, dos vilões e por não ter alternativas dedicaram-se ao comércio. Eram grupos de pessoas que se tornaram livres fora dos domínios dos nobres (Senhor Feudais), estes grupos se estabeleceram, em torno dos castelos e mosteiro. Iniciando ali os burgos (pequenas cidades), de onde veio a origem do nome burguês.

Em torno dos castelos e mosteiros havia diversas profissões (ofícios), como por exemplo, carpinteiros, ferreiros, tintureiros, pedreiros, sapateiros e outras. Os artesãos da cidade medieval se organizavam em associações chamadas grêmios ou corporações de ofício (por categorias). Os artesãos só podiam exercer sua profissão com autorização da sua corporação de ofício.

A oficina instalava-se na própria casa do seu dono, onde trabalhava o mestre, membros da família, alguns aprendizes e meio-oficiais. Após aprender o ofício, o aprendiz passava a receber salário do dono da oficina, posteriormente poderia abrir a sua oficina própria. A partir desse processo inicia o método capitalista na Europa, ao longo da história as mudanças econômicas mudavam de acordo com o desenvolvimento da cidade.

Os artesãos deixaram de controlar a matéria-prima e também não vendiam mais o que produziam, portanto a classe burguesa que antes fazia parte de um grupo de excluídos, da nobreza, dividira-se. Uns preocupavam-se em produzir para outros venderem e suprir a demanda de mercado, enquanto os trabalhadores passaram de proprietário das oficinas a vender somente a força de seu trabalho. Dando inicio ao burguês empresário e o operário assalariado.

A partir daí surge uma nova classe social na Europa, a burguesia passa a se fortalecer, integra-se no poder político através de alianças com o rei e passa a tomar decisões nas expansões marítimas, exploração de colônias e com a revolução industrial, torna-se cada vez mais ascendente.

Com a revolução industrial e a aplicação de novas tecnologias houve uma diminuição na mão de obra e os operários que mantiveram seus empregos passaram a ser mais explorados conforme aumentava a produção na indústria.

A mais de dois séculos pouco mudou nesse contexto, porque quem possui o poder econômico tem mais oportunidades de fazer parte dos demais poderes.

O objetivo desse artigo é demonstrar que através da organização de classes é possível mudar o contexto do mundo. Bom seria que as organizações não se esquecessem de suas origens e buscassem o desenvolvimento de um todo para humanidade e não após conquistar o poder crescessem através da exploração de outros povos. De acordo com o que foi pesquisado, pode-se concluir que o que ocorre em nosso país pode ter uma relação na origem da burguesia.







Sebastião Medeiros é

Professor de História